Deixando de lado o fato de que a ironia de Freud logo se tornaria ingênua diante dos fornos crematórios de Auschiwitz e Dachau, podemos nos perguntar: o que aconteceria se os livros fossem incinerados, varridos da face da Terra até o ponto em que o único vestígio de milênios de tradição humanista estivesse alojada na memória de alguns poucos sobreviventes? Qual seria o proximo passo da barbárie? Queimar os próprios homens, para apagar de vez a memória dos livros?
- Manuel da Costa Pinto (Prefácio de Fahrenheit 451 - Ray Bradbury)
Foto: Ray Bradbury
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