
Os cursinhos costumavam afixar na porta as listas com os aprovados no dia anterior à publicação dos jornais.(...) De repente a porta do Subjetivo se abriu e uma servente começou a colar as folhas de papel no lado de fora da porta.(...) Só que de repente todo o senso de humor tinha sumido do lugar. Os caras se aproximavam do papel como se fossem tomar um choque. Pra maioria o pior se confirmava. Procuravam seu sobrenome da posição da letra. (...)
Procuravam em todas as letras, mas nao era engano droga nenhuma. De cada trinta caras que começavam, vinte e nove eram massacrados. Nem a lei da selva era tao escrota com os anim

Fernando Bonassi (1962) é um escritor, roteirista, dramaturgo e cineasta brasileiro. Nasceu em São Paulo.
Um comentário:
adorei seus posts minha flor do sertão.
muito interessante os textos do moço.
saudades.
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