sexta-feira, 12 de março de 2010

Sim, tenho medo de voltar a falar de amor, medo das histórias que se repetem (e talvez mais medo ainda das história que não se repetem), medo de ouvir a mesma música, medo de sentir as mesmas coisas. Sempre me intriguei com isso: as mesmas coisas acontecendo às pessoas, transformando as pessoas nas mesmas pessoas.
(...)
E nunca poderia ter te amado, talvez você também nunca pudesse ter me amado, então, porquê? Onde foi mesmo? Tolice achar que os opostos se atraem; não, opostos não se atraem, opostos não se fazem bem, a bela e a fera só se encontram em dolby stereo. E cinema é cinema. Mas eu - e você também - caímos na doce e suave armadilha e acreditamos que nosso mix, como dizem os bacanas, era bacana, era moderno, era perfeito. Peça em três atos. Tese, antítese, síntese. Trilogia, santíssima trindade. Pai, mãe e filho. E o espírito santo que nos proteja. - Nilza Rezende (Por Acaso)

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